

s Residenciais Nossa Senhora da Conceição, do Carmo, os Loteamentos Raimundo Félix, os Bairros Nova Roma, Nova Araripina, Expedito Arraes e tantos outros que alavancam o crescimento de Araripina, tem demonstrado a força empreendedora e multiplicadora do nosso querido município. As ruas expandiram com o processo da multiplicação dos bairros e nomes importantes ganharam vida com o batismo merecido e que torna a nossa história mais vibrante e viva. Os bairros são braços importantes desse corpo que criou tentáculos periféricos e adentrou em zonas rurais e começa a evoluir, tal qual se imaginava os grandes homens que governaram esse município com uma visão futurística a exemplo de Francisco da Rosa Muniz, Manoel Ramos de Barros, Sebastião Batista de Lima, Pedro Alves Batista, José Ramos Lacerda, que previam um futuro promissor e esplendoroso da nossa Princesa do Sertão do Araripe. E além desses homens, outros como Francisco Muniz Arraes, autor do Livro: Araripina – História, Fatos & Reminiscências, os que chegam aqui para morar e empreender, os anônimos, os trabalhadores, vivenciaram e presenciam uma cidade que avança com passos largos para desenvolver e crescer.
(Do Editor)
Um ato do prefeito Joaquim Modesto, modifica o nome da Praça Estácio Coimbra para Praça 4 de Outubro. É o primeiro registro oficial do nome de um logradouro público em São Gonçalo. É a atual Praça Cel. Antônio Modesto. Na primeira gestão de Seu Né, foram editados dois decretos que dão nomes às ruas e a uma praça da cidade. A praça que até então era conhecida como praça Bento Leite, passou a denominar-se praça da Bandeira. Nem Seu Né sabe qual era essa praça. Supõe que fosse a de frente à igreja nova, que estava sendo construída.
Mesmo com os nomes oficiais, ninguém assim chamava as ruas. Preferia-se um nome de referência: Rua Zé Alves e Floriano Peixoto; Rua do Coqueiro, a Nunes Machado; Rua da Olaria, a Deodoro da Fonseca; Rua do Açougue, a Benjamim Constant; Rua de Totonho Cícero, a Quintino Bocayuva; Rua de Cima, a Oliveira Lima; Rua de Seu Quincó, a Joaquim Nabuco; Rua do Senhor Bringel, a 15 de Novembro; Rua do Bar de Andrade, a do Comércio; e Rua da Pensão Verde, a Cel. Antônio Modesto.
Os nomes oficiais das ruas foram substituídos, na terceira administração de Seu Né, 1959/1963, por nomes de vultos históricos da terra. Foi uma sugestão do escritor Geraldo Granja Muniz, que elaborou o anteprojeto. Passaram a chamar-se R. Joaquim José Modesto, a Oliveira Lima; R. Antônio de Barros Muniz, a Quintino Bocayuva; Rua Joaquim Alexandre Arraes, a Joaquim Nabuco; Rua José Barreto de Souza Sombra, a Nunes Machado e a Floriano Peixoto; Rua Henrique Alves Batista, a Deodoro da Fonseca; Rua Severo Cordeiro dos Santos, a do Comércio. Permaneceram a – 15 de Novembro e a Cel. Antônio Modesto.
Os bairros eram a Olaria, o Barro Vermelho, a Rodagem (onde ficava o cabaré), a Rua do Padre (os terrenos eram da Igreja e o Padre cedeu às pessoas pobres, para construção de seus casebres) e, depois da Estrada da Rodagem, ou da Central, como se chamava a atual BR-316, o bairro da Bomba.
Hoje, as ruas estão irreconhecíveis, como estão também os bairros. Largas avenidas cortam a cidade, praças floridas ornam a paisagem da antigamente bucólica Araripina.
(Fragmento do Livro - Araripina: História, Fatos & Reminiscências)
Vejam fotos de alguns bairros e ruas de Araripina

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